Uma alimentação à base de frutas possui muitas vantagens nutricionais, por elas serem ricas em vitaminas, minerais e fibras. No entanto, ingeri-las à vontade é um erro, pois as frutas em sua maioria são ricas em carboidratos, que influenciam os níveis de glicemia de diabéticos.

As frutas apresentam na sua composição frutose e outros açúcares, que chegam rapidamente ao sangue, elevando a insulina. O consumo deve ser moderado e deve estar incluso no total de carboidratos do plano alimentar diário.

O recomendado é a utilização de frutas na forma in natura, pois são menos calóricas que sucos que apresentam mais de uma porção de frutas, acarretando em maiores quantidades de carboidratos.

O consumo deve ser variado e diário, seguindo a mesma regra da alimentação balanceada. Quanto mais colorido o cardápio, melhor.

Na tabela abaixo encontra-se as frutas e seus índices glicêmicos. O índice glicêmico representa a qualidade de carboidrato fixa disponível em um determinado alimento, em relação a um determinado alimento-controle (pão branco e glicose). A classificação é baseada em seu potencial de aumentar a glicose sanguínea.

Existem diversos fatores que interferem na resposta glicêmica dos alimentos, como a procedência do alimento, tipo de cultivo, forma de processamento e cocção, consistência e teor de fibras. Os alimentos analisados que apresentam IG < 75, são considerados de baixo IG.

Já os alimentos com IG > 95, são considerados de alto IG. Caso o alimento padrão seja a glicose, considera-se alto, IG > 70, médio IG 56 – 69 e baixo IG < 55. A recomendação para o uso do IG, baseia-se, principalmente, na substituição de alimentos de alto por baixo IG ao longo do dia.
 

Fonte: Só Nutrição