A hiperatividade infantil, com ou sem distúrbio de concentração e aprendizagem, tem como uma das suas principais causas desequilíbrios nutricionais, intoxicações por metais, carência de ácidos graxos essenciais, hipoglicemia e hipersensibilidades alimentares.
A criança portadora de hiperatividade e distúrbio de comportamento e concentração apresenta um conjunto de sintomas físicos e emocionais que comprometem seu desenvolvimento, podendo inclusive interferir no seu relacionamento social e seu rendimento na aprendizagem.
Atualmente as terapias disponíveis estão baseadas em psicoterapias e medicamenos classificados como psicofármacos, que mantém a criança sob controle.
A nutrição personalizada, ou seja, a prevenção por meio de uma alimentação balanceada, pode oferecer respostas eficazes, pois trabalha diretamente na causa deste distúrbio, por meio da terapia nutricional que corrige erros alimentares e promove um desenvolvimento menos dependente de medicamentos.
Alguns pesquisadores têm observado relações entre o consumo de alimentos fontes de ômega 3 (peixes de água fria, linhaça) e a redução da doença da hiperatividade e déficit de atenção, sugerindo um papel importante desse nutriente na regulação do humor e do comportamento. Acredita-se que esse nutriente proporciona a regulação de neurotransmissores como a serotonina, responsável pela sensação de bem-estar, ação sedativa e calmante.
A suplementação de cálcio, magnésio, ferro e vitaminas do complexo B tem demonstrado melhora no funcionamento mental e concentração, além de ajudar a “relaxar” o sistema nervoso. E o uso de fitoterápicos, como o chá de camomila, a escutelária e o bupleuro, também pode ajudar a relaxar e a aliviar o estresse.
Além disso, uma dieta com menor quantidade conservante, açúcares simples (presente nos bolos, doces, sorvetes e guloseimas) e maior teor de fibras (presente nos alimentos integrais, frutas, etc.) contribui para a concentração e diminuição da agitação.