Não são médicos, mas são igualmente chamados de doutores. E não é à toa.
“O farmacêutico é o responsável técnico pela farmácia. Ele que verifica a atualização de normas, leis e, principalmente, orienta o cliente com relação ao consumo de medicamentos, a fim de evitar a automedicação. Ele facilita e organiza o tratamento da pessoa”, afirma o gestor da área farmacêutica, marketing e treinamento da rede de farmácias Farma Ponte, o farmacêutico Ricardo Silveira Leite, de 39 anos. “O farmacêutico é aquele que cuida de todas as gerações, da avó, da mãe, do neto. Nós auxiliamos e orientamos às pessoas nas diversas formas de tratamento. Não vendemos só medicamentos”, explica a farmacêutica Daniela Regina Silveira Depman, de 37 anos, responsável pela coordenação de farmacêuticos na rede de farmácias Farmamed.
Aferição de pressão arterial, glicemia e administração do uso dos medicamentos fazem parte hoje de um rol de tarefas exclusivas do farmacêutico. “Hoje, não se pode mais ter nenhuma farmácia ou drogaria sem a presença de um farmacêutico”, diz Daniela. Conhecer princípios ativos, laboratórios, apresentação dos medicamentos ajuda o profissional de farmácia a orientar adequadamente o paciente. Especialização é fundamental. Para o farmacêutico que se prepara para o mercado de trabalho, não há dificuldade em arranjar uma vaga. De acordo com Ricardo, o segmento cada vez mais vem crescendo em número de lojas e de serviços prestados à comunidade.
Fonte: Jornal Cruzeiro