Ferramenta promete rastrear hipersensibilidade alimentar

Exame feito pelos impulsos na mão mapeia a produção de enzimas para cada tipo de alimento.

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Um mal que atinge 45% da população é também fonte de dúvidas para a esmagadora maioria da população: a intolerância alimentar. Mas os problemas com a falta de informação irão diminuir com a nova metodologia de Eliane Petean Arena, nutricionista especializada em nutrição celular.

O método criado pela nutricionista de Bauru (SP) promete diagnosticar com rapidez a hipersensibilidade alimentar e realizar o tratamento específico de modo indolor e sem a necessidade de dietas experimentais.

Realizado por um aparelho, o teste traça uma mediação de reações orgânicas por impulsos obtidos em dois pontos da mão. A mediação dos impulsos verifica níveis de 800 alimentos, cruzando com dados já existentes no software. Por fim, o teste oferece um mapa das reações das produções de enzimas de cada alimento.

O programa fornecerá, após uma única consulta, as etapas de testes, análise das intolerâncias, o equilíbrio da biodinâmica do organismo, a eliminação dos sintomas de desiquilíbrio orgânico e a indicação dos alimentos de acordo com os níveis de atuação no organismo.

Após o uso da ferramenta, a nutricionista associa os resultados a uma entrevista feita para entender os hábitos individuais. Assim, a profissional pode criar uma estratégia para reduzir ou mesmo retirar temporariamente um alimento da dieta do paciente. O teste acaba servindo como uma base com condições seguras para um diagnóstico com menos margem de erro.

Em época de festas de fim de ano com direito a mesas fartas, problemas relacionados com a hipersensibilidade alimentar são muito comuns. Unindo essa situação com as metas de fim de ano para um corpo ideal, esse problema acaba se tornando muito mais comum.

“A intolerância certamente é uma questão que está por trás desses problemas. É sempre muito difícil equilibrar o metabolismo e diminuir o peso de uma pessoa quando ela sofre com esse problema ‘invisível’. As pesquisas me levaram ao Programa Nutrintolerância para atacar essas questões de forma sistêmica”, defende Petean.

Fonte: Jcnet.com.br