Veja perspectivas para o mercado farmacêutico em 2017

MODERNIZAÇÃO, ASSOCIATIVISMO E QUESTÕES REGULATÓRIAS FORAM TEMA DE PROJEÇÕES FEITAS PELA FEBRAFAR.

Para 2017, a Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar) projeta continuidade do crescimento, mesmo perante o cenário de crise que o país passa. “Com base em dados de análises de mercado, vemos que o setor farmacêutico tem ainda muito o que crescer no país. E como é um produto de primeira importância, ele é pouco afetado pelos ânimos da economia. Assim, para as farmácias que possuem planejamento, o crescimento é praticamente certo”, conta Edison Tamascia, presidente da Febrafar.

A principal lição que a Febrafar tem divulgado aos associados em relação a 2016 é da necessidade de modernização das farmácias e capacitação dos gestores.

Outro assunto comentado foi o ritmo de adesão ao associativismo que vem crescendo muito. “Observo que a grande maioria das redes possuem projetos de expansão. São muitos os diferenciais das lojas ligadas ao associativismo, sendo que a junção de várias empresas em torno de um objetivo comum aumenta a possiblidade de êxito”, complementa o presidente da Febrafar.

Dentre os benefícios de se ligar ao associativismo, ele cita o fato de esses empresários passarem a conviver de uma forma mais efetiva e afetiva entre si, uma vez que eram concorrentes, o que faz com que sejam mais empreendedores.

Há também riscos para o mercado farmacêutico. Edison conta que, por muito tempo, um dos principais desafios das farmácias eram questões regulatórias; contudo, ele observa que essa preocupação, nos próximos anos, será mais para indústrias.

Outro ponto importante é que essas empresas unem forças para comprar em conjunto, possuem ações de marketing compartilhadas e administração profissionalizada, dentre outros aspectos que só são possíveis de realizar de forma coletiva. “Ao participar de uma associação, a empresa se torna mais competitiva”, conta.

“Para as farmácias, com certeza, um grande desafio continuará sendo relativo à questão tributária, que é muito complexa e que proporciona um custo muito alto, basta ver os casos de substituição tributária. Infelizmente, a solução para minimizar esse problema seria uma reforma tributária, o que não há perspectivas de ser feito”, finaliza Tamascia.

Fonte: Portal Maxpress